O Pequeno Príncipe

Capa da história O Pequeno Príncipe


Era uma vez um pequeno príncipe que morava em um planeta não muito maior do que uma casa. Ele amava seu planeta, cuidando de suas três pequenas erupções vulcânicas, duas ativas e uma extinta, e removendo os baobás que ameaçavam dividir seu pequeno mundo em pedaços. O mais especial de tudo era sua rosa, uma flor única que ele amava mais do que qualquer coisa, mesmo que não entendesse totalmente seus sentimentos complicados por ela.

Um dia, perturbado pelas exigências e comportamentos da rosa, o pequeno príncipe decidiu deixar seu planeta para explorar o universo. Ele queria aprender mais sobre o amor e a vida visitando outros planetas. Assim, sua jornada começou, e ele viajou de planeta em planeta, encontrando várias pessoas pelo caminho.

O primeiro planeta era habitado por um rei, que acreditava que poderia ordenar ao sol que se pusesse. Embora fosse um governante solitário, ele representava o absurdo do poder desmedido. O segundo planeta tinha um vaidoso, que só queria elogios para si mesmo. O terceiro, um bêbado, que bebia para esquecer a vergonha de beber. O quarto planeta pertencia a um homem de negócios, obcecado por possuir as estrelas, sem tempo para mais nada.

Depois, o pequeno príncipe encontrou um acendedor de lampião em um planeta tão pequeno que o dia e a noite duravam apenas um minuto. Ele trabalhava sem descanso, acendendo e apagando o lampião. O sexto planeta era habitado por um geógrafo que nunca havia visto os próprios lugares que registrava. Ele recomendou que o pequeno príncipe visitasse a Terra.

Na Terra, o pequeno príncipe se sentiu solitário e confuso com a grandeza e a diversidade do planeta. Ele encontrou um jardim cheio de rosas iguais à sua e sentiu-se triste e desvalorizado, pensando que sua rosa não era única. Mas uma raposa que ele encontrou lhe ensinou que o que torna alguém ou algo especial é o tempo que dedicamos a eles. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", disse a raposa, e isso fez com que ele percebesse o quão verdadeiramente ele amava sua rosa.

O pequeno príncipe também encontrou um aviador perdido no deserto, um homem cujo avião havia quebrado. O aviador, baseado na vida real do autor, ouviu atentamente enquanto o pequeno príncipe contava suas histórias e suas descobertas. Juntos, eles buscaram por um poço, uma jornada que mostrou ao pequeno príncipe a beleza das coisas simples.

Após muitas conversas e aprendizados, o pequeno príncipe percebeu que era hora de voltar para o seu próprio planeta. Ele sabia que precisava aceitar tanto as alegrias quanto as dificuldades do amor verdadeiro. Na última noite, ele falou ao aviador sobre sua intenção de permitir que uma serpente o picasse para que ele pudesse retornar ao seu planeta. Embora o aviador estivesse triste, ele compreendeu a escolha do príncipe.

Na manhã seguinte, o pequeno príncipe desapareceu. O aviador, anos depois, ainda olha as estrelas e se lembra de seu amigo e das lições que ele lhe ensinou. E toda vez que ouve o riso do príncipe nas estrelas, ele sorri, lembrando-se de seu amigo querido, o pequeno príncipe que lhe ensinou o verdadeiro valor da vida e do amor.

Fim.

E essa foi a história do pequeno príncipe.

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